Informação, Dados e Tecnologia

Guilherme Ataíde Dias

Universidade Federal da Paraíba (UFPB) | guilhermeataide@ccsa.ufpb.br | https://orcid.org/0000-0001-6576-0017 | https://lattes.cnpq.br/9553707435669429

Graduado em Ciência da Computação pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB Campus II (1990), Bacharel em Direito pelo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPE (2010), Mestre em Organization & Management pela Central Connecticut State University – CCSU (1995), Doutor em Ciência da Informação (Ciências da Comunicação) pela Universidade de São Paulo – USP (2003) e Pós-Doutor pela UNESP (2011). Atualmente é professor Associado III na Universidade Federal da Paraíba, lotado no Departamento de Ciência da Informação. Está envolvido com a Pós-Graduação através do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação e Programa de Pós-Graduação em Administração, ambos da UFPB. Tem interesse de pesquisa nas seguintes temáticas: Representação do Conhecimento; Arquitetura da Informação; Segurança da Informação; Tecnologias da Informação e Comunicação; Informação em Saúde; Redes Sociais; Software Livre; Direito, Ética e Propriedade Intelectual no Ciberespaço; Gestão de Dados Científicos; Informação Jurídica; Atualmente é Bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ) do CNPq.

Moisés Lima Dutra

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) | moises.dutra@ufsc.br | https://orcid.org/0000-0003-1000-5553 | https://lattes.cnpq.br/1973469817655034

Professor Adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Ciência da Informação. Doutor em Computação pela Universidade de Lyon 1, França (2009). Mestre em Engenharia Elétrica, subárea Automação e Sistemas (2005) e Bacharel em Computação (1998) pela Universidade Federal de Santa Catarina. Suas atuais linhas de pesquisa estão relacionadas a Inteligência Artificial Aplicada (Machine Learning, Deep Learning, Web Semântica, Linked Data) e a Data Science (Text Mining, Big Data, IoT). Está vinculado ao grupo de pesquisa ITI-RG (Inteligência, Tecnologia e Informação - Research Group).

Fábio Mosso Moreira

Universidade Estadual Paulista (UNESP) | fabio.moreira@unesp.br | https://orcid.org/0000-0002-9582-4218 | https://lattes.cnpq.br/1614493890723021

Graduado em Administração de Empresas pela Faculdade de Ciências e Engenharia (UNESP/Tupã). Mestrado concluído em Ciência da Informação - Faculdade de Filosofia e Ciências (UNESP/Marília). Doutorado em andamento Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação - Faculdade de Filosofia e Ciências (UNESP/Marília). Atua como membro do Grupo de Pesquisa Novas Tecnologias em Informação - GPNTI (UNESP/Marília) e Grupo de Pesquisa Tecnologia de Acesso a Dados -GPTAD (UNESP / Tupã). Editor de Conteúdo da Revista Eletrônica Competências Digitais para Agricultura Familiar (RECoDAF). Possui Habilidade Profissional Técnica em Informática pela ETEC Massuyuki Kawano - Centro Paula Souza de Tupã. Tem experiência profissional na área de Sistemas de Informação ERP para Operações de Logística. Atualmente realiza pesquisas com foco na investigação de temas ligados à utilização de recursos digitais para a disponibilização e acesso a dados governamentais de Políticas Públicas no âmbito dos pequenos produtores.

Fernando de Assis Rodrigues

Universidade Federal do Pará (UFPA) | fernando@rodrigues.pro.br | https://orcid.org/0000-0001-9634-1202 | https://lattes.cnpq.br/5556499513805582

Professor Adjunto no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, lotado na Faculdade de Arquivologia da Universidade Federal do Pará. Doutor e Mestre em Ciência da Informação pela UNESP - Universidade Estadual Paulista. Especialista em Sistemas para Internet pela UNIVEM - Centro Universitário Eurípides de Marília. Bacharel em Sistemas de Informação pela USC - Universidade do Sagrado Coração. Membro dos grupos de pesquisa GPNTI - Novas Tecnologias em Informação e GPTAD - Tecnologias de Acesso a Dados (UNESP), GPIDT - Informação, Dados e Tecnologia (USP) e GPDM - Dados e Metadados (UFSCar). Editor do periódico RECoDAF - Revista Eletrônica Competências Digitas para a Agricultura Familiar. Atua nas áreas da Ciência da Informação e da Ciência da Computação, com ênfase em Engenharia de Software, Bancos de Dados, Tecnologia de Informação e Comunicação e Ambientes Informacionais Digitais, focado principalmente nos seguintes temas: Coleta de Dados, Dados, Acesso a Dados, Serviços de Redes Sociais Online, Linked Data, Linked Open Data, Metadados, Internet Applications, Linguagens de Programação, Banco de Dados e Bases de Dados, Privacidade, Governo eletrônico, Open Government Data e Transparência Pública.

Ricardo César Gonçalves Sant'Ana

Universidade Estadual Paulista (UNESP) | ricardo.santana@unesp.br | https://orcid.org/0000-0003-1387-4519 | https://lattes.cnpq.br/1022660730972320

Professor Associado da Universidade Estadual Paulista - UNESP, Faculdade de Ciências e Engenharias - FCE, Campus de Tupã, em regime de dedicação exclusiva, onde é Presidente da Comissão de Acompanhamento e Avaliação dos cursos de Graduação - CAACG, Coordenador Local do Centro de Estudos e Práticas Pedagógicas - CENEPP e Ouvidor Local. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Estadual Paulista, Campus de Marília. Graduado em Matemática e Pedagogia, Mestrado em Ciência da Informação (2002), Doutorado em Ciência da Informação (2008) e Livre-Docente em Sistemas de Informações Gerenciais pela UNESP (2017). Possui especializações em Orientação à Objetos (1996) e Gestão de Sistemas de Informação (1998). Parecerista ad hoc de periódicos e de agências de fomento. Lider do Grupo de Pesquisa - Tecnologias de Acesso a Dados (GPTAD) e membro do Grupo de Pesquisa - Novas Tecnologias em Informação GPNTI. Tem experiência na área de Ciência da Computação, atualmente realiza pesquisas com foco em: ciência da informação e tecnologia da informação, investigando temas ligados ao Ciclo de Vida dos Dados, Transparência e ao Fluxo Informacional em Cadeias Produtivas. Atuou como professor na Faccat Faculdade de Ciências Contábeis e Administração de Tupã, onde coordenou curso de Administração com Habilitação em Análise de Sistemas por dez anos e o curso de Licenciatura em Computação. Atuou no setor privado como consultor, integrador e pesquisador de novas tecnologias informacionais de 1988 a 2004.


Organizadores

Guilherme Ataíde Dias

Universidade Federal da Paraíba (UFPB) | guilhermeataide@ccsa.ufpb.br | https://orcid.org/0000-0001-6576-0017 | https://lattes.cnpq.br/9553707435669429

Graduado em Ciência da Computação pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB Campus II (1990), Bacharel em Direito pelo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPE (2010), Mestre em Organization & Management pela Central Connecticut State University – CCSU (1995), Doutor em Ciência da Informação (Ciências da Comunicação) pela Universidade de São Paulo – USP (2003) e Pós-Doutor pela UNESP (2011). Atualmente é professor Associado III na Universidade Federal da Paraíba, lotado no Departamento de Ciência da Informação. Está envolvido com a Pós-Graduação através do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação e Programa de Pós-Graduação em Administração, ambos da UFPB. Tem interesse de pesquisa nas seguintes temáticas: Representação do Conhecimento; Arquitetura da Informação; Segurança da Informação; Tecnologias da Informação e Comunicação; Informação em Saúde; Redes Sociais; Software Livre; Direito, Ética e Propriedade Intelectual no Ciberespaço; Gestão de Dados Científicos; Informação Jurídica; Atualmente é Bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ) do CNPq.

Moisés Lima Dutra

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) | moises.dutra@ufsc.br | https://orcid.org/0000-0003-1000-5553 | https://lattes.cnpq.br/1973469817655034

Professor Adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Ciência da Informação. Doutor em Computação pela Universidade de Lyon 1, França (2009). Mestre em Engenharia Elétrica, subárea Automação e Sistemas (2005) e Bacharel em Computação (1998) pela Universidade Federal de Santa Catarina. Suas atuais linhas de pesquisa estão relacionadas a Inteligência Artificial Aplicada (Machine Learning, Deep Learning, Web Semântica, Linked Data) e a Data Science (Text Mining, Big Data, IoT). Está vinculado ao grupo de pesquisa ITI-RG (Inteligência, Tecnologia e Informação - Research Group).

Fábio Mosso Moreira

Universidade Estadual Paulista (UNESP) | fabio.moreira@unesp.br | https://orcid.org/0000-0002-9582-4218 | https://lattes.cnpq.br/1614493890723021

Graduado em Administração de Empresas pela Faculdade de Ciências e Engenharia (UNESP/Tupã). Mestrado concluído em Ciência da Informação - Faculdade de Filosofia e Ciências (UNESP/Marília). Doutorado em andamento Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação - Faculdade de Filosofia e Ciências (UNESP/Marília). Atua como membro do Grupo de Pesquisa Novas Tecnologias em Informação - GPNTI (UNESP/Marília) e Grupo de Pesquisa Tecnologia de Acesso a Dados -GPTAD (UNESP / Tupã). Editor de Conteúdo da Revista Eletrônica Competências Digitais para Agricultura Familiar (RECoDAF). Possui Habilidade Profissional Técnica em Informática pela ETEC Massuyuki Kawano - Centro Paula Souza de Tupã. Tem experiência profissional na área de Sistemas de Informação ERP para Operações de Logística. Atualmente realiza pesquisas com foco na investigação de temas ligados à utilização de recursos digitais para a disponibilização e acesso a dados governamentais de Políticas Públicas no âmbito dos pequenos produtores.

Fernando de Assis Rodrigues

Universidade Federal do Pará (UFPA) | fernando@rodrigues.pro.br | https://orcid.org/0000-0001-9634-1202 | https://lattes.cnpq.br/5556499513805582

Professor Adjunto no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, lotado na Faculdade de Arquivologia da Universidade Federal do Pará. Doutor e Mestre em Ciência da Informação pela UNESP - Universidade Estadual Paulista. Especialista em Sistemas para Internet pela UNIVEM - Centro Universitário Eurípides de Marília. Bacharel em Sistemas de Informação pela USC - Universidade do Sagrado Coração. Membro dos grupos de pesquisa GPNTI - Novas Tecnologias em Informação e GPTAD - Tecnologias de Acesso a Dados (UNESP), GPIDT - Informação, Dados e Tecnologia (USP) e GPDM - Dados e Metadados (UFSCar). Editor do periódico RECoDAF - Revista Eletrônica Competências Digitas para a Agricultura Familiar. Atua nas áreas da Ciência da Informação e da Ciência da Computação, com ênfase em Engenharia de Software, Bancos de Dados, Tecnologia de Informação e Comunicação e Ambientes Informacionais Digitais, focado principalmente nos seguintes temas: Coleta de Dados, Dados, Acesso a Dados, Serviços de Redes Sociais Online, Linked Data, Linked Open Data, Metadados, Internet Applications, Linguagens de Programação, Banco de Dados e Bases de Dados, Privacidade, Governo eletrônico, Open Government Data e Transparência Pública.

Ricardo César Gonçalves Sant'Ana

Universidade Estadual Paulista (UNESP) | ricardo.santana@unesp.br | https://orcid.org/0000-0003-1387-4519 | https://lattes.cnpq.br/1022660730972320

Professor Associado da Universidade Estadual Paulista - UNESP, Faculdade de Ciências e Engenharias - FCE, Campus de Tupã, em regime de dedicação exclusiva, onde é Presidente da Comissão de Acompanhamento e Avaliação dos cursos de Graduação - CAACG, Coordenador Local do Centro de Estudos e Práticas Pedagógicas - CENEPP e Ouvidor Local. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Estadual Paulista, Campus de Marília. Graduado em Matemática e Pedagogia, Mestrado em Ciência da Informação (2002), Doutorado em Ciência da Informação (2008) e Livre-Docente em Sistemas de Informações Gerenciais pela UNESP (2017). Possui especializações em Orientação à Objetos (1996) e Gestão de Sistemas de Informação (1998). Parecerista ad hoc de periódicos e de agências de fomento. Lider do Grupo de Pesquisa - Tecnologias de Acesso a Dados (GPTAD) e membro do Grupo de Pesquisa - Novas Tecnologias em Informação GPNTI. Tem experiência na área de Ciência da Computação, atualmente realiza pesquisas com foco em: ciência da informação e tecnologia da informação, investigando temas ligados ao Ciclo de Vida dos Dados, Transparência e ao Fluxo Informacional em Cadeias Produtivas. Atuou como professor na Faccat Faculdade de Ciências Contábeis e Administração de Tupã, onde coordenou curso de Administração com Habilitação em Análise de Sistemas por dez anos e o curso de Licenciatura em Computação. Atuou no setor privado como consultor, integrador e pesquisador de novas tecnologias informacionais de 1988 a 2004.


A Ciência de Dados à luz da Ciência do Senso Comum Aristotélico: uma análise comparativa com a tecnologia sensorial

Páginas: 513 - 526

Autores

Marcello Mundim Rodrigues

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) | marcellomundim@ufu.br | https://orcid.org/0000-0001-7945-6673 | https://lattes.cnpq.br/7319023790210705

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Gestão e Organização do Conhecimento da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 2018-2020. Graduado em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2012. Pós-Graduado à distância em Biblioteconomia com foco em Gestão do Conhecimento pela Faculdade Internacional Signorelli em 2014. Atualmente é Bibliotecário do setor de Catalogação, Classificação e Indexação da Universidade Federal de Uberlândia (UFU); membro do Grupo de Trabalho (GT) Livros Impressos (2014-), e secretário do Comitê Brasileiro de Desenvolvimento de Coleções (CBDC/CBBU-FEBAB). Tem experiência como Bibliotecário de Catalogação, Classificação e Indexação, Seleção e Aquisição, de Referência e como Gestor de Unidade de Informação. Também atuou como Professor de língua inglesa (2008-13) em escolas de idiomas na cidade de Belo Horizonte. Fez dois intercâmbios nos Estados Unidos e estagiou nas empresas: YMCA, localizada em Davis/Oklahoma; e Walt Disney World Resorts, localizada em Orlando/Florida. Natural de Brasília. Ano de nascimento: 1985.

Tereza Cristina Fernees

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) | terezacristinafernandes@gmail.com | https://lattes.cnpq.br/7232491498080272

Mestranda em Ciência da Informação, na linha de pesquisa Arquitetura e Organização do Conhecimento pela UFMG. Graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005). Trabalhou como Bibliotecária chefe no setor Arquivo Editorial na empresa - Sempre Editora (Jornal O Tempo) - Grupo Sada. Tem experiência na área de Ciência da Informação voltadas para, criação de projetos no âmbito de Arquitetura da Informação para Sistemas de Recuperação de Informação de documentos; construção e manutenção de taxonomia temática em notícias jornalísticas; extração e indexação de entidades nomeadas; manutenção e conferência de informações de Gerenciamento Eletrônico de Documentos; pesquisas temáticas jornalísticas estruturadas em dossiês; prática de indexação de imagens fotográficas e textos jornalísticos; classificação facetada em documentos fotográficos e textuais; conversão e migração de documentos digitais; avaliação e participação estratégica para seleção de softwares de Sistema de Recuperação; coordenação, treinamento e capacitação de funcionários; treinamento de usuários com utilização de manuais; criação, planejamento e gestão documental da Memória Empresarial do Grupo Sada; criação, planejamento, incentivo a leitura e gestão documental da Biblioteca Sempre Editora; planejamento de reestruturação e ampliação física do ambiente de trabalho.

Transcrição do Vídeo

Oi, boa tarde meu nome é Teresa, eu sou Marcelo, e nós somos estudantes de mestrado do PPGOC, da UFMG. Nós estamos aqui pra falar do nosso artigo intitulado A Ciência de Dados à luz da Ciência do Senso Comum Aristotélico: uma análise comparativa com a tecnologia sensorial.

A ideia de nós dois escrevemos juntos surgiu porque nossos temas de pesquisa para a dissertação envolve a lógica nos processos empíricos das atividades da organização do conhecimento.

Na introdução do nosso trabalho, nós fizemos considerações a respeito da ciência dos dados, pois ela já nasce interdisciplinar, e essa característica a torna uma ciência facetada. Então os dados, que são um fenômeno atual, emergem com desafios e paradoxos que tornam essa ciência um estudo ainda mais reflexivo com a necessidades da sua sensação filosófica.

Para sustentar a ideia de que a ciência dos dados requer uma base filosófica, nós apontamos para o quarto paradigma de Jim Gray, que indica a necessidade de junção das ciências tradicionais, que usam observação, experimentação e computação, mas que também anseiam por bases filosóficas sólidas para o melhor entendimento do fenômeno dos dados.

Mesmo quando as experimentações baseadas no senso comum, como é o caso de Aristóteles, que são refutadas por cientistas modernos e contemporâneos, de certa maneira contribuíram para o agravamento desses pesquisadores encontrarem respostas lógicas e transformar o abstrato em realidade, mostramos isso ao relembrar a física do movimento, que foi inicialmente apontada por Aristóteles, e mais tarde contestada e aprimorada por Galileu, em sequência por Descartes, Newton e finalmente resolvido por Einstein.

Pelo menos nenhum cientista da nossa época conseguiu refutar a teoria da relatividade de Einstein, isso mostra que embora contenha erros, a Física de Aristóteles e articulada com sua filosofia motivou estudos anteriores indicando a evolução do conhecimento, na seção quatro [do artigo] nós tratamos também, só que do ponto de vista da Ciência da Informação.

Quanto aos nossos objetivos nós pretendemos foi apresentar as similaridades do pensamento aristotélico sobre a ciência de dados, também indicar semelhanças na capacidade humana perceptiva sustentada nos tratados de Aristóteles por ele ter sido pioneiro em descrever a ação humana passiva dos órgãos sensível de receber os dados externos, decodificá-los e transformá-los em um aprendizado do conhecimento. Nosso objetivo maior é trazer desde a comparação uma sustentação filosófica na área de conhecimento Ciência de Dados que vêm emergindo

Quanto à metodologia nós apoiamos em duas: uma é revisão bibliográfica, que nós utilizamos estudos críticos pertinentes na filosofia aristotélica e evolução da ciência; também utilizamos a metodologia Análise de Conteúdo e nós organizamos em três categorias principais, que foi ciência, filosofia aristotélica e ciência de dados.

Chamamos atenção para a contribuição de fundamentos sólidos da filosofia Aristotélica na evolução da Ciência da Computação. George Boole é muito citado nas pesquisas da Ciência da Computação devido a álgebra, porém o que muitos não sabem, pelo menos quem não é da área da Ciência da Computação é que a álgebra é inspirada no aristotélico.

Em sequência nós vamos fazer uma pergunta: Por que a ciência de dados? A resposta para nós é muito óbvia né, o tema ciência dos dados é basal para a Ciência da Informação. O autor Zins afirma que os dados, a informação e o conhecimento, são inter-relacionados, e os dados são um novo fenômeno da contemporaneidade que proporcionam grandes desafios e oportunidades.

Os enormes volumes de dados a analisar, tantos os estruturados quanto os não estruturados, onde hoje fala muito do Big Data, Internet das Coisas, e o seu dinamismo e capilaridade é para a Ciência da Informação uma grande oportunidade, principalmente porque muito do que fazemos em tratamento de organização do conhecimento pode ser aplicado também aos dados, assim como nós fazemos com a informação.

O pensamento, o conhecimento e os dados: é nessa seção [do artigo] que fazemos a comparação de dados fundamentados nos tratados filosóficos e, por que não dizer científicos de Aristóteles, onde ele chama a atenção para os dados sensíveis que considera a matéria prima das ideias. Mas o que seria se seriam esses dados sensíveis? [dados sensíveis] é como se fossem instruções que nossos órgãos e nossos sentidos recebem, por exemplo quando nós estamos num ambiente quente o sentido do tato é recebe aquela instrução, que são dados que vão diretamente para a nossa mente, então esses dados são uma matéria prima que formou no conhecimento do nosso cérebro

Esse seria um primeiro e segundo nível de pensamento tratado por Aristóteles, portanto os sentidos e as sensações são os dados que a mente recebe enquanto que as ideias são os dados que a mente produz.

Portanto na próxima subseção nós tratamos o produzir conhecimento e o pensamento por cognição. Este processo é o terceiro nível de conhecimento, chamado por Aristóteles de raciocínio ou de inferência, e é atribuída à nossa capacidade de cognição.

Porém, para compreender esse nível de compreensão conforme Aristóteles, é necessário entender de antemão as divisões das coisas em categorias que Aristóteles escreveu em seu livro metafísica, que é a lógica dedutiva e que também está presente nos silogismos que o Marcelo comentou e que está no na seção quatro, que é uma comparação com a Álgebra de Boole, além de outros tratados que também contém doutrinas da psique humanas observadas por Aristóteles. Dessas doutrinas se assemelham a Ciência Cognitiva, que é muito utilizado na Ciência da Informação também na Psicologia, na Filosofia, entre outros campos de conhecimento.

No nosso texto está bem mas é explicado, aqui é só uma abordagem para trazer na apresentação, e também a gente quer chamar atenção que nosso estudo é meramente introdutório, a nossa abordagem ela é superficial apenas para trazer à tona essa semelhança da ciência dos dados com a doutrina da filosofia aristotélica. Não introduzimos de maneira ampla para não acarretar em uma gama de habilidades difíceis de demonstrar, porque a filosofia de Aristóteles é muito complexa, então a gente deu uma abordagem superficial mas o aprendizado nosso foi bastante profundo, portanto é uma pesquisa de abordagem seletiva e introdutória.

Nos resultados, o que nós chamamos de inter-relação entre o pensamento do senso comum aristotélico, a Ciência dos Dados, e tecnologia sensorial, o sentido e as sensações são os dados que a mente recebe, como o entendimento nosso de resultado do nosso trabalho, e as ideias são os dados que a mente produz.

Foram considerados dados matérias primas com instruções captadas pelos órgãos e os sentidos que se conectam à mente chegando ao seu destino, as matérias primas ou instruções são liberadas formandos e de ideias.

As tecnologias sensoriais recebem sensores e estes têm os mesmos objetivos dos nossos órgãos de sentidos. Quando pensamos em carros autônomos, por exemplo, e sabemos que essa tecnologia empregada sensores para captar os dados de espaço e de distância, é semelhante à percepção de profundidade humana que a mente processa.

No caso das máquinas é um processador, primeiro e segundo nível de pensamento. Já o terceiro nível de pensamento está relacionada à capacidade cognitiva categórico hierárquico, e envolve a organização e a definição da estrutura hierárquica do universal e suas relações com os atributos.

Este nível de pensamento se assemelha com a inteligência artificial. Processadores são programados para relacionar classificações, fazer as análises preditivas, análise agrupamento de dados, tal qual encadeamento do sistema do conhecimento de Aristóteles que ocorre no cérebro humano.

Em analogia, processadores de inteligência artificial assumem o papel do sistema nervoso central. Os dados, ao chegarem ao seu destino final, são decodificados, e as respostas aos estímulos externos podem ser simples reações, como, por exemplo, o movimento, como também formulações de conhecimento complexas que podem ser aprendidas e armazenadas.

Nas considerações finais [do artigo], reafirmamos a necessidade de vincular a Ciência dos Dados à Filosofia, e constatamos com provas basais algumas comparações do processo de captação dos dados do mundo externo ao mundo sensível dos seres humanos.

Comparamos os órgãos sensíveis e toda a interpretação dos dados pelos órgãos sentidos na visão aristotélica com a tecnologia sensorial, então a diferença das atividades da mente que é o terceiro nível de pensamento que nós abordamos e que relaciona a cognição, são diferentes das atividades dos sentidos do 1º 2º nível de pensamento, que são os estímulos externos que os nossos órgãos e os sentidos captam, assim também como são os sensores e processadores de máquina.

Por fim nós queremos reafirmar né Marcelo, que a filosofia precisa da ciência tanto quanto a ciência precisa de Filosofia como base de sustentação.

Esse é o nosso trabalho, eu quero agradecer a oportunidade que o professor Guilherme nos deu do nosso artigo ter sido escolhido, nós ficamos muito felizes com isso. Espero que quem está com a paciência de assistir a gente e que gostou ou achou interessante que leia, porque é uma abordagem um pouco diferente do que nós estamos acostumado no curso de pós-graduação da Ciência da Informação.


Apoio

Universidade Federal da Paraíba (UFPB)Universidade Estadual Paulista (UNESP)Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)Revista Eletrônica Competências Digitais para Agricultura Familiar (RECoDAF)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)