9º Ciclo de Estudos Dados, Informação e Tecnologia: Tecnologias para obtenção de dados imagéticos
Fábio Mosso Moreira
Universidade Estadual Paulista (UNESP) | fabio.moreira@unesp.br | https://orcid.org/0000-0002-9582-4218 | https://lattes.cnpq.br/1614493890723021
Graduado em Administração de Empresas pela Faculdade de Ciências e Engenharia (UNESP/Tupã). Mestrado concluído em Ciência da Informação - Faculdade de Filosofia e Ciências (UNESP/Marília). Doutorado em andamento Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação - Faculdade de Filosofia e Ciências (UNESP/Marília). Atua como membro do Grupo de Pesquisa Novas Tecnologias em Informação - GPNTI (UNESP/Marília) e Grupo de Pesquisa Tecnologia de Acesso a Dados -GPTAD (UNESP / Tupã). Editor de Conteúdo da Revista Eletrônica Competências Digitais para Agricultura Familiar (RECoDAF). Possui Habilidade Profissional Técnica em Informática pela ETEC Massuyuki Kawano - Centro Paula Souza de Tupã. Tem experiência profissional na área de Sistemas de Informação ERP para Operações de Logística. Atualmente realiza pesquisas com foco na investigação de temas ligados à utilização de recursos digitais para a disponibilização e acesso a dados governamentais de Políticas Públicas no âmbito dos pequenos produtores.
Fernando de Assis Rodrigues
Universidade Federal do Pará (UFPA) | fernando@rodrigues.pro.br | https://orcid.org/0000-0001-9634-1202 | https://lattes.cnpq.br/5556499513805582
Professor Adjunto no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, lotado na Faculdade de Arquivologia da Universidade Federal do Pará. Doutor e Mestre em Ciência da Informação pela UNESP - Universidade Estadual Paulista. Especialista em Sistemas para Internet pela UNIVEM - Centro Universitário Eurípides de Marília. Bacharel em Sistemas de Informação pela USC - Universidade do Sagrado Coração. Membro dos grupos de pesquisa GPNTI - Novas Tecnologias em Informação e GPTAD - Tecnologias de Acesso a Dados (UNESP), GPIDT - Informação, Dados e Tecnologia (USP) e GPDM - Dados e Metadados (UFSCar). Editor do periódico RECoDAF - Revista Eletrônica Competências Digitas para a Agricultura Familiar. Atua nas áreas da Ciência da Informação e da Ciência da Computação, com ênfase em Engenharia de Software, Bancos de Dados, Tecnologia de Informação e Comunicação e Ambientes Informacionais Digitais, focado principalmente nos seguintes temas: Coleta de Dados, Dados, Acesso a Dados, Serviços de Redes Sociais Online, Linked Data, Linked Open Data, Metadados, Internet Applications, Linguagens de Programação, Banco de Dados e Bases de Dados, Privacidade, Governo eletrônico, Open Government Data e Transparência Pública.
Ricardo César Gonçalves Sant'Ana
Universidade Estadual Paulista (UNESP) | ricardo.santana@unesp.br | https://orcid.org/0000-0003-1387-4519 | https://lattes.cnpq.br/1022660730972320
Professor Associado da Universidade Estadual Paulista - UNESP, Faculdade de Ciências e Engenharias - FCE, Campus de Tupã, em regime de dedicação exclusiva, onde é Presidente da Comissão de Acompanhamento e Avaliação dos cursos de Graduação - CAACG, Coordenador Local do Centro de Estudos e Práticas Pedagógicas - CENEPP e Ouvidor Local. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Estadual Paulista, Campus de Marília. Graduado em Matemática e Pedagogia, Mestrado em Ciência da Informação (2002), Doutorado em Ciência da Informação (2008) e Livre-Docente em Sistemas de Informações Gerenciais pela UNESP (2017). Possui especializações em Orientação à Objetos (1996) e Gestão de Sistemas de Informação (1998). Parecerista ad hoc de periódicos e de agências de fomento. Lider do Grupo de Pesquisa - Tecnologias de Acesso a Dados (GPTAD) e membro do Grupo de Pesquisa - Novas Tecnologias em Informação GPNTI. Tem experiência na área de Ciência da Computação, atualmente realiza pesquisas com foco em: ciência da informação e tecnologia da informação, investigando temas ligados ao Ciclo de Vida dos Dados, Transparência e ao Fluxo Informacional em Cadeias Produtivas. Atuou como professor na Faccat Faculdade de Ciências Contábeis e Administração de Tupã, onde coordenou curso de Administração com Habilitação em Análise de Sistemas por dez anos e o curso de Licenciatura em Computação. Atuou no setor privado como consultor, integrador e pesquisador de novas tecnologias informacionais de 1988 a 2004.
Organizadores
Fábio Mosso Moreira
Universidade Estadual Paulista (UNESP) | fabio.moreira@unesp.br | https://orcid.org/0000-0002-9582-4218 | https://lattes.cnpq.br/1614493890723021
Graduado em Administração de Empresas pela Faculdade de Ciências e Engenharia (UNESP/Tupã). Mestrado concluído em Ciência da Informação - Faculdade de Filosofia e Ciências (UNESP/Marília). Doutorado em andamento Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação - Faculdade de Filosofia e Ciências (UNESP/Marília). Atua como membro do Grupo de Pesquisa Novas Tecnologias em Informação - GPNTI (UNESP/Marília) e Grupo de Pesquisa Tecnologia de Acesso a Dados -GPTAD (UNESP / Tupã). Editor de Conteúdo da Revista Eletrônica Competências Digitais para Agricultura Familiar (RECoDAF). Possui Habilidade Profissional Técnica em Informática pela ETEC Massuyuki Kawano - Centro Paula Souza de Tupã. Tem experiência profissional na área de Sistemas de Informação ERP para Operações de Logística. Atualmente realiza pesquisas com foco na investigação de temas ligados à utilização de recursos digitais para a disponibilização e acesso a dados governamentais de Políticas Públicas no âmbito dos pequenos produtores.
Fernando de Assis Rodrigues
Universidade Federal do Pará (UFPA) | fernando@rodrigues.pro.br | https://orcid.org/0000-0001-9634-1202 | https://lattes.cnpq.br/5556499513805582
Professor Adjunto no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, lotado na Faculdade de Arquivologia da Universidade Federal do Pará. Doutor e Mestre em Ciência da Informação pela UNESP - Universidade Estadual Paulista. Especialista em Sistemas para Internet pela UNIVEM - Centro Universitário Eurípides de Marília. Bacharel em Sistemas de Informação pela USC - Universidade do Sagrado Coração. Membro dos grupos de pesquisa GPNTI - Novas Tecnologias em Informação e GPTAD - Tecnologias de Acesso a Dados (UNESP), GPIDT - Informação, Dados e Tecnologia (USP) e GPDM - Dados e Metadados (UFSCar). Editor do periódico RECoDAF - Revista Eletrônica Competências Digitas para a Agricultura Familiar. Atua nas áreas da Ciência da Informação e da Ciência da Computação, com ênfase em Engenharia de Software, Bancos de Dados, Tecnologia de Informação e Comunicação e Ambientes Informacionais Digitais, focado principalmente nos seguintes temas: Coleta de Dados, Dados, Acesso a Dados, Serviços de Redes Sociais Online, Linked Data, Linked Open Data, Metadados, Internet Applications, Linguagens de Programação, Banco de Dados e Bases de Dados, Privacidade, Governo eletrônico, Open Government Data e Transparência Pública.
Ricardo César Gonçalves Sant'Ana
Universidade Estadual Paulista (UNESP) | ricardo.santana@unesp.br | https://orcid.org/0000-0003-1387-4519 | https://lattes.cnpq.br/1022660730972320
Professor Associado da Universidade Estadual Paulista - UNESP, Faculdade de Ciências e Engenharias - FCE, Campus de Tupã, em regime de dedicação exclusiva, onde é Presidente da Comissão de Acompanhamento e Avaliação dos cursos de Graduação - CAACG, Coordenador Local do Centro de Estudos e Práticas Pedagógicas - CENEPP e Ouvidor Local. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Estadual Paulista, Campus de Marília. Graduado em Matemática e Pedagogia, Mestrado em Ciência da Informação (2002), Doutorado em Ciência da Informação (2008) e Livre-Docente em Sistemas de Informações Gerenciais pela UNESP (2017). Possui especializações em Orientação à Objetos (1996) e Gestão de Sistemas de Informação (1998). Parecerista ad hoc de periódicos e de agências de fomento. Lider do Grupo de Pesquisa - Tecnologias de Acesso a Dados (GPTAD) e membro do Grupo de Pesquisa - Novas Tecnologias em Informação GPNTI. Tem experiência na área de Ciência da Computação, atualmente realiza pesquisas com foco em: ciência da informação e tecnologia da informação, investigando temas ligados ao Ciclo de Vida dos Dados, Transparência e ao Fluxo Informacional em Cadeias Produtivas. Atuou como professor na Faccat Faculdade de Ciências Contábeis e Administração de Tupã, onde coordenou curso de Administração com Habilitação em Análise de Sistemas por dez anos e o curso de Licenciatura em Computação. Atuou no setor privado como consultor, integrador e pesquisador de novas tecnologias informacionais de 1988 a 2004.
Estudo comparativo de datasets governamentais do Brasil e da Colômbia, com dados de agricultura e desenvolvimento rural
Páginas: 43 - 48
Autores
Jacquelin Camperos Reyes
Universidade Estadual Paulista (UNESP/Marília) | jtcamperos@hotmail.com | https://orcid.org/0000-0002-0078-5376 | https://lattes.cnpq.br/5415219564237576
Doutoranda em Ciência da Informação na UNESP/Marília, Mestrado em Ciência da Informação pela UNESP/Marília, especializada em Alta Gerencia pela Universidad Libre, Cúcuta-Colombia, graduada em Engenharia de Sistemas pela UFPS, Cúcuta-Colômbia. Membro do Projeto Competências Digitais para Agricultura Familiar (CODAF). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Tecnologia de Acesso a Dados GPTAD e do Grupo de Pesquisa Novas Tecnologias em Informação GPNTI.
Transcrição do Vídeo
Olá pessoal bom dia. Grata com os organizadores do oitavo CEDIT, Ciclo de Estudos de Dados, Informação e Tecnologia, evento organizado e que acontece na cidade de Tupã na Universidade Estadual Paulista UNESP. Nessa ocasião vou apresentar o resultado do estudo que foi realizado em datasets publicados pelos governos do Brasil e da Colômbia especificamente nos assuntos de Agricultura e Desenvolvimento Rural. O foco da pesquisa está na aderência desses datasets a princípios de dados abertos publicados por governos.
Estudo Comparativo de datasets governamentais do Brasil e da Colômbia com dados de Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Os autores são, quem fala, a Jacquelin Teresa Camperos Reyes, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Unesp, campus de Marília, o professor Ricardo Sant’Ana e o professor José Eduardo Santarém Segundo.
A observância, como disse, dos datasets, é focando princípios que foram criados na Open Government Data no ano 2007, esses oito princípios que vão ser observados nesse estudo são: 1⁰ completo, se os dados são todos os que os governos produzem nos seus ambientes informacionais; 2⁰, primário, quer dizer acerca da granulariedade desses dados: conforme eles são produzidos não deveriam ter nenhum tipo de agregação nem transformações; 3⁰ oportuno, esses dados são oportunos na medida de que tão rápido eles estão sendo publicados para preservar o seu valor temporal; 4⁰ acessível: qual a gama de usuários e propósitos que podem utilizar esses dados que os governos estão publicando; 5⁰ processado por máquina: se esses dados estão sendo publicados de forma estruturada para permitir o processamento automatizado; 6⁰ não discriminatório, disse acerca de não requerer registro por parte dos usuários de tal forma que usuários anônimos deveriam ser permitidos; 7⁰ não proprietário, tem a ver com que não devem ter controle exclusivo por alguma entidade ou seja quem não tem um aplicativo específico que seja o único no qual possa ser usados se esses dados; finalmente, 8⁰ Livre-licença, que não estão estejam sujeitos a direito autoral nem marca registrada.
Resultados da pesquisa: no contexto do Brasil foram recuperados 32 datasets e na Colômbia 70, lembrando que a pesquisa foi desenvolvida no mês de agosto do ano de 2016.
Com relação aos princípios 1, 2 e 3, completo, primário é oportuno, o resultado da pesquisa disse que há ausência de critérios específicos que permitam mensurar esses princípios. Porque? Porque teriam que estar disponibilizados no site de dados alguns inventários para que os usuários possam ver se tudo o que produz esse órgão de governo está sendo publicado, não há um ponto de comparação. Para os primários, o usuário não sabe o estado original desses dados na fonte para inferir sobre a granulariedade dos dados; se são oportunos ou não, também não é possível observar, porque essas datas nas que são produzidos os dados dependem de contextos internos de cada órgão, de cada instituição, em cada país. Já no princípio 4, se eles são acessíveis, foi constatado que 100% dos datasets não precisam nenhum tipo de identificação em nenhum dos dois países; também não perguntam acerca do uso futuro desses dados, então não há restrição em quanto aos sistemas operativos nem outros aspectos técnicos para esses usuários que estão acessando os dados. No Brasil todos os datasets estão publicados em um formato estruturado como o XML o que permite um tipo de manuseio desses dados, tem outros formatos além do XML, mas destaca-se esse pelas possibilidades de processamento. Já no caso da Colômbia XML, RDF, JSON e CSV são formatos que estão no 80% dos datasets, porém, existem alguns formatos que não são processáveis por máquina e que estão sendo utilizados em esse site de governo, como são os arquivos com compressão e arquivos que são somente para visualização gráfica. Comparando os dois países, se observa então que na maioria dos casos, os datasets, publicam-se em formatos que permitem um tipo de processamento automatizado. No caso do Princípio 6 observou-se que eles não têm restrições discriminatórias no datasets analisados, não requerem registro dos usuários, então permitem buscas anônimas. No princípio 7, no Brasil todos estão publicados, os datasets que foram recuperados, em um formato não proprietário, não há um requisito de algum software específico que requeira custo ou pagamento. Já no caso da Colômbia 10% desses datasets se apresentam no formato Excel que é desenvolvido pela multinacional Microsoft. Esse formato é um formato que não cumpre com esse princípio 7 de não ser um formato proprietário e esse formato está sendo utilizado nesse país não como uma alternativa, então o usuário ou utiliza esse arquivo como está sendo publicado e ele poderá transformá-lo em outro não proprietário, mas, ele não está sendo publicado como uma opção. Finalmente no princípio 8 encontram-se vários tipos de características relacionadas com que eles sejam livre e dê licença, porém, não existe uma documentação adequada para que o usuário desses datasets saiba especificamente quais são as suas implicações legais, nesses tipos de datasets que foram recuperados.
Finalmente já como considerações finais, esses dois países satisfazem nas recomendações dos princípios 4 e 6 permitindo o uso não discriminado de usuários e também amplo para características tecnológicas. No caso da Colômbia, ela tem um maior número de datasets, porém, tem que trabalhar no fato de que todos esses dados estejam publicados em formatos estruturados processáveis por máquina e em arquivos não proprietários, assim como no Brasil que o 100% dos datasets têm essas duas características para trabalhar em esses princípios 5 e 7. É bem importante pesquisar e continuar pesquisando em torno da publicação dos dados abertos dos países, especificamente nos setores acadêmicos, mas, dentro de setores econômicos que são tão representativos para economias que são baseadas numa grande porcentagem pelas atividades especificamente de Agricultura e Desenvolvimento Rural. Porque? Para melhorar a qualidade desses frutos informacional e portanto no fortalecimento da relação do estado-cidadão. Deixo aqui os contatos dos autores, fico grata pela atenção de vocês e os convido a continuar acompanhando as publicações e os eventos organizados pela Unesp de Tupã e pelo Grupo de Pesquisa Novas Tecnologias de Acesso a Dados e no CEDIT. Obrigada.